Em todo o Mundo a retirada da vegetação nativa, seja para exploração de madeira ou para uso da terra, tem atingido níveis alarmantes. Tal degradação florestal é ainda mais acentuada nos trópicos, onde as taxas de desmatamento crescem a uma velocidade assustadora. Para se ter uma idéia desse processo no Brasil, basta saber que de cada dez árvores que tombam no mundo uma está na Floresta Amazônia. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, entre 1978 e 1994 a área desmatada nessa região passou de 78.000 km² para 470.000 km², o que equivale a 12 % da área original sendo cortada em apenas 16 anos. Mas não é na Amazônia que a destruição atingiu o seu máximo: no cerrado e na caatinga cerca de 40 a 50 % da vegetação original já foi desmatada e estima-se que da Mata Atlântica restem apenas cerca de 5 % da cobertura vegetal original.
O Índice Planeta Vivo do WWF mostra um declínio de 30% nos últimos 33 anos (1970-2003), segundo a avaliação de 3600 populações com mais de 1300 espécies de vertebrados terrestres (695), marinhas (274) e de água doce (344) monitorizadas.
É essa a taxa de perda das espécies terrestres, embora entre as tropicais tenha sido muito maior (55%), devido à destruição de habitat natural para prados e zonas de cultivo nos trópicos entre 1950 e 90 e no Sudoeste asiático nos últimos 20 anos. No imenso meio marinho (70% da superfície do Planeta), o declínio foi superior a 25%, em média, para as quatro bacias oceânicas. Apesar das tendências estáveis no Pacífico, no Árctico e no Atlântico, as perdas são dramáticas no Índico/ Sudeste da Ásia e no Oceano Austral. O relatório denuncia a rápida degradação dos mangais (florestas em águas baixas em linhas de costa tropicais), que são o "berçário" de 85% das espécies de peixes tropicais comerciais entre 1980 e 2000, mais de um terço da área global de mangal desapareceu.
As espécies de água doce apresentam uma diminuição de 30% tanto nas espécies temperadas e nas tropicais, devido a destruição de habitat, excesso de pesca, invasão de espécies exóticas, poluição alterações drásticas aos sistemas fluviais. Calcula-se que obras para retenção de água para uso industrial, abastecimento doméstico, irrigação e energia fragmentaram mais de metade dos maiores sistemas fluviais do Planeta, representando 83% do seu fluxo total anual. A quantidade de água armazenada em albufeiras é três a seis vezes a quantidade contida nos rios.
-ALUNAS: Ivana,Jadma,Jamile,Larissa Barreto e Leide.
Parabens!!!O trabalho de voces ficou muito bom, com o texto e as imagens.
ResponderExcluirProf. Zé Raimundo